Contando ninguém acredita.

Em 15 dias já deu pra ver muita coisa, mas não vi nada ainda se compararmos com a grandeza deste lugar. Pensei que ia ver mata fechada e encontrei savana, aqui também chamada de lavrado, um espetáculo de encher os olhos. A cidade é cosmopolita, diversas culturas misturadas, gente de tudo quanto é canto. O trânsito é louco, as avenidas são largas, se você pisa na faixa de pedestre os carros param. Doideira total. Mas doideira de verdade, eu vi no passeio para Lethem, na Guyana, uma ex- república inglesa, que fica a apenas 1 hora de carro daqui. O lugar é literalmente outro mundo. Ao cruzar a fronteira começamos a andar em mão inglesa, ou seja, pelo lado esquerdo. Os carros têm volante do lado direito, só se fala inglês e o povo em sua maioria é de negros, um povo bonito, que lembra os africanos. Daí já dá pra imaginar a loucura que é chegar num lugar desses. Fiquei impressionado, fiz questão de tomar uma cerveja e prometi a mim mesmo voltar com calma ( fui a trabalho e não podia demorar). Meus companheiros nessa jornada foram Xande, um mineiro gente boa pra cacete; Miranda, um pernambucano radicado em Minas, gente fina e simpatizante da lombra; Maicon, brasiliense, que mora aqui há vários anos, gente da melhor qualidade e nosso guia pra o que der e vier. Voltarei para Lethem em breve e mostrarei melhor esse lugar que classifiquei como, surreal.